Sou professor de E.B.D. e para
complementar o ensino pesquiso em livros e artigos de mídias impressas e
virtuais e é claro na Bíblia.
Com interesse em ajudar,
humildemente esboço para quem ensina com a revista Betel. Este blog aspira
somente ser mais um local de auxílio para professores de E.B.D.
Ensino na E.B.D. desde 2002 e
percebo que os professores têm dificuldade em ministrar a lição no tempo
determinado, minha sugestão é identificar a essência da mensagem do sub-tópico
e ir direto a ela.
Para ensinar a lição completa
tente dividir os minutos da aula pela quantidade de sub-tópicos, ex: em média
cada aula tem 45 minutos e 12 sub-tópicos, então divida 45 minutos por 12
sub-tópicos e terá em média 03 ou 04 minutos para cada sub-tópico, não se
esquecendo de permitir o agir do Espírito Santo.
Meu nome é William Dornele
Barbosa sou Evangelista da Assembleia de Deus Campo Campinas (Madureira)
Residencial Recanto do Bosque, Goiânia-Go.
Estou a disposição para
ministrar aulas da E.B.D.
E-mail: wdornele@gmail.com
Facebook: wdornele@gmail.com
Celular (Claro): 62-9136-6558
Os
milagres do Novo Testamento
05-07-2015
1-1 O Senhor
sempre esteve muito presente no meio do povo, revelando-se com grande poder e
autoridade. Através dos sinais e maravilhas o Eterno mostrava-Se como o Todo
Poderoso, não deixando margens para dúvidas ou questionamentos. As ações
extraordinárias, milagres e sinais, foram-nos dados para vermos a manifestação
da glória de Deus Pai e do Senhor Jesus.
Os relatos bíblicos em grego
sobre a vida de Jesus na Terra nunca usaram a palavra “milagre”. A palavra
grega (dýnamis), que às vezes é traduzida “milagre”, significa
literalmente “poder”. (Lucas 8:46) Ela também
pode ser vertida por “capacidade” ou “obras poderosas”. (Mateus 11:20; 25:15) Segundo certo
erudito, essa palavra grega “enfatiza a obra poderosa que foi feita e, em
especial, o poder com que foi realizada. O evento é descrito como expressão do
poder de Deus em ação”.
1-2 O Filho Unigênito e Encarnado de
Deus, o Senhor Jesus Cristo, é o Salvador da humanidade. Pela vontade de Deus
Pai e por piedade a nós, pecadores, Ele veio ao mundo tornando-se humano. Pela
Sua palavra e pelo Seu exemplo passou a ensinar como era necessário crer e
viver para tornar-se justo e digno do cognome de Filho de Deus, e fazer parte
da Sua vida eterna, repleta de graças. Para nos purificar dos pecados e vencer
a morte, Ele morreu na cruz e ressuscitou no terceiro dia. Agora, como
Deus-homem, encontra-se nos céus, ao lado do Pai. Jesus Cristo é o chefe do
Reino de Deus, por Ele criado, que é a Igreja, na qual se salvam os que crêem,
guiados e fortalecidos pelo Espírito Santo. Antes do final do mundo, Jesus
Cristo retornara à terra, para julgar os vivos e os mortos. Então virá o Seu
Reinado de Glória, o paraíso, onde os redimidos alegrar-se-ão eternamente.
Assim foi vaticinado e nós acreditamos que assim será.
1-3 O reino
celestial não é como os reinos mundanos. O governo de Deus se dirige ao coração
(espírito) do homem. Deus governa seu povo por meio do convencimento e direção
dados pelo Espírito Santo em direção a Jesus Cristo e em consonância a Sua
Santa Palavra.
Os cidadãos do reino são aqueles que renasceram em Cristo.
A palavra reino é ligada diversas vezes a palavra de arrependimento:
“Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2). Para que
um governo seja posto, um outro deve ser deposto. Não há como servir a dois
senhores. Para que o reino de Deus venha, o reino dos homens deve dar passagem.
Arrependimento é abrir mão do controle da própria vida e se render ao controle
do Espírito Santo de Deus.
2-1 A definição
encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte:
“O favor imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja
verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter
divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador
que não merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder graça a
pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele
demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir
a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça,
movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à
humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser
definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela
qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar
favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a
humanidade desmerecedora.
2-2 A fé é o
caminho que nos conduz ao milagre. É a chave que abre a porta para o
sobrenatural. Se você tem uma chave, mas a usa na porta errada, não conseguirá
resultado. Assim também é a nossa fé, ela deve ser colocada exclusivamente
em Deus. Não é o homem nem a religião que poderá lhe levar ao milagre que
mudará a sua história, mas o Senhor Deus, o Todo- Poderoso. Ele está sempre
disposto a agir na vida daqueles que n’Ele confiam. Os milagres acontecem quando
usamos a chave para abrir a porta dos céus – a fé. A porta é Jesus. É através
do nome de Jesus que abrimos portas no mundo espiritual, mudando situações
adversas. O nome de Jesus está sobre todo nome, e através d’Ele, mediante a fé,
podemos todas as coisas. Só o Senhor é Deus, e Jesus Cristo é o Senhor.
2-3 Muitas
pessoas hoje estão procurando milagres por motivos egoístas. Querem curas
físicas, mas não se preocupam com a saúde espiritual. Querem prosperidade, mas
não buscam as riquezas eternas. Igrejas que enfatizam milagres e negligenciam a
pregação da palavra de Deus estão alimentando tais apetites. Jesus fortemente
condenou atitudes iguais (João 6:26).
3-1 A fé na
ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé
cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo.
A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação
do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da
vida: o estar com Deus. Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente
e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar.
3-2 A cruz, com
seus dois madeiros, ensina-nos quem somos e qual é nossa dignidade: o madeiro
horizontal nos mostra o sentido de nosso caminhar, ao qual Jesus Cristo se uniu
fazendo-se igual a nós em tudo, exceto no pecado. Somos irmãos do Senhor Jesus,
filhos de um mesmo Pai no Espírito! O madeiro que suportou os braços abertos do
Senhor nos ensina a amar nossos irmãos como a nós mesmos. E o madeiro vertical
nos ensina qual é nosso destino eterno. Não temos morada aqui na terra,
caminhamos para a vida eterna. Todos temos uma mesma origem: a Trindade que nos
criou por amor. E um destino comum: o céu, a vida eterna. A cruz nos ensina
qual é nossa real identidade.
3-3 Diversos
eventos podem ser descritos como centrais ao cristianismo, entre eles a
encarnação, a cruz, e a segunda vinda. Mas, de certo modo, a ressurreição
triunfa sobre eles todos, mesmo sobre a cruz. Pois sem a ressurreição, nada
mais importa. Realmente, quando falamos sobre a morte de Jesus, incluímos
logicamente a ressurreição. É a doutrina central da fé cristã.
Entre todas as religiões mundiais, o judaísmo e o
cristianismo são as únicas duas que defendem o conceito da ressurreição, como
tal; e só o cristianismo a tem como doutrina central. Só o cristianismo foi
fundado na crença de que sua figura central realmente ressuscitou. Os quatro
Evangelhos cobrem esse evento extraordinário, e contam a história com uma
franqueza que a faz totalmente crível.
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