sexta-feira, 3 de julho de 2015

Os milagres do Novo Testamento

               Uma humilde iniciativa de ajudar pessoas que ensinam a Bíblia através de revistas da Editora Betel.
Sou professor de E.B.D. e para complementar o ensino pesquiso em livros e artigos de mídias impressas e virtuais e é claro na Bíblia.
Com interesse em ajudar, humildemente esboço para quem ensina com a revista Betel. Este blog aspira somente ser mais um local de auxílio para professores de E.B.D.
Ensino na E.B.D. desde 2002 e percebo que os professores têm dificuldade em ministrar a lição no tempo determinado, minha sugestão é identificar a essência da mensagem do sub-tópico e ir direto a ela.      
Para ensinar a lição completa tente dividir os minutos da aula pela quantidade de sub-tópicos, ex: em média cada aula tem 45 minutos e 12 sub-tópicos, então divida 45 minutos por 12 sub-tópicos e terá em média 03 ou 04 minutos para cada sub-tópico, não se esquecendo de permitir o agir do Espírito Santo.  
Meu nome é William Dornele Barbosa sou Evangelista da Assembleia de Deus Campo Campinas (Madureira) Residencial Recanto do Bosque, Goiânia-Go.
Estou a disposição para ministrar aulas da E.B.D.
Facebook: wdornele@gmail.com
Celular (Claro): 62-9136-6558

Os milagres do Novo Testamento
05-07-2015

1-1      O Senhor sempre esteve muito presente no meio do povo, revelando-se com grande poder e autoridade. Através dos sinais e maravilhas o Eterno mostrava-Se como o Todo Poderoso, não deixando margens para dúvidas ou questionamentos. As ações extraordinárias, milagres e sinais, foram-nos dados para vermos a manifestação da glória de Deus Pai e do Senhor Jesus.
Os relatos bíblicos em grego sobre a vida de Jesus na Terra nunca usaram a palavra “milagre”. A palavra grega (dýnamis), que às vezes é traduzida “milagre”, significa literalmente “poder”. (Lucas 8:46) Ela também pode ser vertida por “capacidade” ou “obras poderosas”. (Mateus 11:20; 25:15) Segundo certo erudito, essa palavra grega “enfatiza a obra poderosa que foi feita e, em especial, o poder com que foi realizada. O evento é descrito como expressão do poder de Deus em ação”.

1-2      O Filho Unigênito e Encarnado de Deus, o Senhor Jesus Cristo, é o Salvador da humanidade. Pela vontade de Deus Pai e por piedade a nós, pecadores, Ele veio ao mundo tornando-se humano. Pela Sua palavra e pelo Seu exemplo passou a ensinar como era necessário crer e viver para tornar-se justo e digno do cognome de Filho de Deus, e fazer parte da Sua vida eterna, repleta de graças. Para nos purificar dos pecados e vencer a morte, Ele morreu na cruz e ressuscitou no terceiro dia. Agora, como Deus-homem, encontra-se nos céus, ao lado do Pai. Jesus Cristo é o chefe do Reino de Deus, por Ele criado, que é a Igreja, na qual se salvam os que crêem, guiados e fortalecidos pelo Espírito Santo. Antes do final do mundo, Jesus Cristo retornara à terra, para julgar os vivos e os mortos. Então virá o Seu Reinado de Glória, o paraíso, onde os redimidos alegrar-se-ão eternamente. Assim foi vaticinado e nós acreditamos que assim será.

1-3      O reino celestial não é como os reinos mundanos. O governo de Deus se dirige ao coração (espírito) do homem. Deus governa seu povo por meio do convencimento e direção dados pelo Espírito Santo em direção a Jesus Cristo e em consonância a Sua Santa Palavra.
Os cidadãos do reino são aqueles que renasceram em Cristo. A palavra reino é ligada diversas vezes a palavra de arrependimento: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2). Para que um governo seja posto, um outro deve ser deposto. Não há como servir a dois senhores. Para que o reino de Deus venha, o reino dos homens deve dar passagem. Arrependimento é abrir mão do controle da própria vida e se render ao controle do Espírito Santo de Deus.

2-1      A definição encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder graça a pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça, movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a humanidade desmerecedora.

2-2      A fé é o caminho que nos conduz ao milagre. É a chave que abre a porta para o sobrenatural. Se você tem uma chave, mas a usa na porta errada, não conseguirá resultado. Assim também é a nossa fé, ela deve ser colocada exclusivamente em Deus. Não é o homem nem a religião que poderá lhe levar ao milagre que mudará a sua história, mas o Senhor Deus, o Todo- Poderoso. Ele está sempre disposto a agir na vida daqueles que n’Ele confiam. Os milagres acontecem quando usamos a chave para abrir a porta dos céus – a fé. A porta é Jesus. É através do nome de Jesus que abrimos portas no mundo espiritual, mudando situações adversas. O nome de Jesus está sobre todo nome, e através d’Ele, mediante a fé, podemos todas as coisas. Só o Senhor é Deus, e Jesus Cristo é o Senhor. 

2-3      Muitas pessoas hoje estão procurando milagres por motivos egoístas. Querem curas físicas, mas não se preocupam com a saúde espiritual. Querem prosperidade, mas não buscam as riquezas eternas. Igrejas que enfatizam milagres e negligenciam a pregação da palavra de Deus estão alimentando tais apetites. Jesus fortemente condenou atitudes iguais (João 6:26).

3-1 A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar.

3-2      A cruz, com seus dois madeiros, ensina-nos quem somos e qual é nossa dignidade: o madeiro horizontal nos mostra o sentido de nosso caminhar, ao qual Jesus Cristo se uniu fazendo-se igual a nós em tudo, exceto no pecado. Somos irmãos do Senhor Jesus, filhos de um mesmo Pai no Espírito! O madeiro que suportou os braços abertos do Senhor nos ensina a amar nossos irmãos como a nós mesmos. E o madeiro vertical nos ensina qual é nosso destino eterno. Não temos morada aqui na terra, caminhamos para a vida eterna. Todos temos uma mesma origem: a Trindade que nos criou por amor. E um destino comum: o céu, a vida eterna. A cruz nos ensina qual é nossa real identidade.

3-3      Diversos eventos podem ser descritos como centrais ao cristianismo, entre eles a encarnação, a cruz, e a segunda vinda. Mas, de certo modo, a ressurreição triunfa sobre eles todos, mesmo sobre a cruz. Pois sem a ressurreição, nada mais importa. Realmente, quando falamos sobre a morte de Jesus, incluímos logicamente a ressurreição. É a doutrina central da fé cristã.

Entre todas as religiões mundiais, o judaísmo e o cristianismo são as únicas duas que defendem o conceito da ressurreição, como tal; e só o cristianismo a tem como doutrina central. Só o cristianismo foi fundado na crença de que sua figura central realmente ressuscitou. Os quatro Evangelhos cobrem esse evento extraordinário, e contam a história com uma franqueza que a faz totalmente crível.

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