Uma humilde iniciativa de ajudar pessoas que
ensinam a Bíblia através de revistas da Editora Betel.
Sou professor de E.B.D. e para complementar
o ensino pesquiso em livros e artigos de mídias impressas e virtuais e é claro
na Bíblia.
Com
interesse em ajudar, humildemente esboço comentários para quem ensina com a
revista Betel. Este blog aspira somente ser mais um local de auxílio para
professores de E.B.D.
Ensino na E.B.D. desde 2002 e percebo que
alguns professores tem dificuldades em ensinar a lição no tempo determinado e
em manter o foco no assunto abordado pelo comentarista da revista, minha
sugestão é identificar a essência da mensagem do sub-tópico da lição e ir
direto a ela procurando não desviar-se do assunto abordado.
Para ensinar a lição completa tente dividir os
minutos da aula pela quantidade de sub-tópicos, ex: em media cada aula é
ministrada em 45 minutos e cada lição tem em média 12 sub-tópicos mais a
introdução e a conclusão, somando introdução, conclusão e 12 sub-tópicos temos
um total de 14.
Então
divida 45 minutos por 14 sub-tópicos e terá em média 03 ou 04 minutos para cada
sub-tópico, desse modo ensinará todo o conteúdo da lição sem negligenciar
nenhum sub-tópico.
Permita e incentive a classe a participar com pequenos comentários
concernentes a lição.
E o
mais importante de tudo é não se esquecer de permitir o agir do Espírito Santo.
Meu nome é William Dornele Barbosa sou
Presbítero da Assembleia de Deus Campo Campinas (Madureira) Residencial Recanto
do Bosque, Goiânia-Go.
Estou a disposição para ministrar aulas da
E.B.D.
E-mail: wdornele@gmail.com
Facebook: wdornele@gmail.com
Twitter: wdornele
Claro: 62-9136-6558
Tim: 62-8209-7476
Lição 04
28-10-2012
O progresso espiritual do Apostolo Paulo
1-1 Ele sempre
soube que, no exato momento em que abrisse os lábios na sinagoga, os
fariseus opor-se lhe-iam amargamente, tachando-o de hipócrita, traidor.
Por isso, sempre estava preparado a fim de apresentar tanto a sua defesa quanto a de Jesus com toda a sua força e poder.
Na defesa da fé, apresentou idéias muito claras acerca da salvação oferecida por Cristo. Falar de uma experiência é simples, mas debater com os filósofos e
defensores de outras religiões exigia um conhecimento bem definido e ponto de vista sólidos.
Além de justificar a morte de Cristo conforme predita nas Escrituras, Saulo tinha de explicar
porque isso foi necessário e por que Deus o exigiu.
1-2 Com sua habilidade de rabino, citou passagem após passagem do Antigo
Testamento para provar a messianidade de Jesus. Ao terminar o discurso, confessou
publicamente o seu pecado em perseguir os seguidores de Jesus, e descreveu a nova vida que
nele havia por meio da habitação interior do Espírito Santo
A maioria o tachou de falso mestre e traidor da nação. Negaram o uso que o novo discípulo de Cristo fazia das Escrituras,
Discutindo acaloradamente com ele sobre o correto significado destas. Mas não puderam refutar-lhe os argumentos, nem a sua experiência na estrada de Damasco. Quando a congregação
retirou-se, todos estavam comovidos com o que ouviram. Alguns creram, mas a maioria achava
que Saulo merecia ser expulso da sinagoga e açoitado publicamente.
1-3 O inimigo declarado e preconceituoso de Cristo mudara rápida e drasticamente,
transformando-se num cristão inabalável, com a determinação de entregar sua vida ao serviço
do Senhor. Ao cair diante de sua glória, tornara-se de Jesus um servo para todo o sempre. Saulo
vira-o ressurreto, e tinha plena certeza disso. E, sobre esta certeza, construiu todas as suas espe-
ranças na eternidade. Foi ainda esta certeza que o levou a pregá-lo com toda a autoridade.
2-1Os rabinos vieram a compreender,
então, que ninguém poderia deter a propagação do Cristianismo. O que fazer? Ordenaram-lhe pois que deixasse a cidade, mas Saulo não lhes acatou a ordem. Pelo contrário: agora, pregava a Cristo com mais vigor e intensidade. O conselho reuniu-se então em segredo, e chegaram a esta conclusão: "Só há um meio de calar a Saulo - tirar-lhe a vida".
2-2 Sempre atentos a qualquer movimento, os judeus pretendiam acabar com a seita que os
perturbava, livrando-se de seu novo líder. Diante disso, os amigos de Saulo perceberam que só
havia um meio de salvar-lhe a vida: tirá-lo da cidade. Os velhos muros eram tão largos em determinados lugares que casas haviam sido construídas sobre eles. Numa dessas casas, com janelas salientes, morava um nazareno. Quando a noite caiu sobre a cidade, Saulo foi levado a essa casa. Então, amarraram uma corda a um grande cesto que foram baixando pelo muro até que pousasse em segurança. Ato contínuo, o
passageiro deixou rapidamente o cesto, embrenhando-se na escuridão.
2-3 A partir da fuga de Damasco iniciou-se uma sequencia de fugas para
salvar a vida, até o momento de sua prisão e condenação em Roma.
3-1 Embora haja ficado apenas duas semanas em Jerusalém, Saulo, à semelhança de
Estevão, foi às sinagogas helenísticas e, ali, declarou corajosamente a todos que era agora um
nazareno. Muitos lembravam-se dele como o perseguidor dessa seita. Mas agora estavam
surpresos ao ouvi-lo conclamar os judeus ao arrependimento por haverem rejeitado a Jesus.
3-2 Barnabé levou-o aos apóstolos que, ao lhe ouvirem a história, creram e receberam-no como um deles. Quando Pedro soube que Saulo havia ido a Jerusalém especialmente para vê-lo, acolheu-o em sua casa. Durante duas semanas, o jovem, que sentara aos pés de Gamaliel, agora achava-se aos pés do pescador que, nesse curto espaço de tempo, lhe
ensinaria mais sobre as Palavras da Vida do que todo o tempo em que fora aluno do afamadíssimo rabino.
3-3 Como as coisas haviam mudado desde a época em que tinha poder e achava-se armado
com a autoridade do sumo sacerdote! Não passava agora de um fugitivo, expulso de cidade em
cidade, perseguido e odiado, tendo de disfarçar-se, e quase sem amigos,
Ao chegar em Tarso não foi diferente. Mas, no seu coração,
havia uma leveza e alegria que não conhecera antes. Era a alegria de Cristo.